OBITUARY DEATH METAL

terça-feira, 18 de outubro de 2011

rex brow escreve livro de memorias do pantera





















































































Motorocker: banda divulga foto do kit com cerveja própria

Este é o combo da cerveja Motorocker. O kit inclui um boné bordado exclusivo, uma taça importada estilo dublin, uma cerveja Motorocker e caixa decorada. Estes itens não serão vendidos separadamente, exceto a cerveja.
O preço dos kits no dia do lançamento será de R$ 50,00. Ingressos no:
http://www.diskingressos.com.br/
Imagem
Pantera: veja Andreas Kisser tocando com a banda em 1994

Na turnê conjunta do Sepultura com o Pantera em 1994 - que ainda contava com o Biohazard -, Andreas Kisser costumava subir ao palco com os texanos para executar "Walk". Essa é a filmagem do momento em San Jose, Califórnia.

A união do Sepultura e do Machine Head,  dois grandes monstros do Thrash Metal mundial, foi um grande sucesso, onde o peso reinou absoluto.  Abaixo você ode conferir a nossa galeria de fotos exclusivas deste show.

Fotos: Ronaldo Chavenco




Poderá também gostar de:

Imagem
1 - Municipal Waste
Sem dúvida uma das melhores e mais populares bandas que fazem parte do renascimento do thrash, o MUNICIPAL WASTE influenciou muitas das outras bandas desta lista. Oriundos de Richmond, Virgínia, EUA, foram influenciados por grandes bandas dos anos 80 como TANKARD e WEHRMACHT e as misturam com ótimas bandas como D.R.I e EXCEL, resultando em uma mistura intoxicante de velocidade e letras infecciosas. Álbuns como 'Hazardous Mutation' e 'Massive Aggressive' são um conjunto de riffs monstruosos, mas são nos shows ao vivo que eles ganham sua reputação por fazerem um show perfeito.
Ver o MUNICIPAL WASTE ao vivo é um acontecimento. Em um segundo você verá alguém sendo passado por cima da multidão e no momento seguinte, você verá o vocalista Tony Foresta detonando uma cerveja no meio de uma canção. Em uma cena onde muitas bandas de metal se levam a sério demais, o MUNICIPAL WASTE prova que não há problemas em se divertir um pouco enquanto você canta sobre os problemas mundiais.

Imagem
2 - Violator
Como SEPULTURA, DORSAL ATLANTICA e RDP, os brasileiros do VIOLATOR provam que seu país, que sofre com sua situação econômica e política, pode inspirar algumas letras realmente cheias de energia.
A técnica da banda é pegar pesado nas guitarras e apoiar-se nas melodias. Com o álbum “Chemical Assault” de 2006 o quarteto provou que é uma das maiores esperanças do cenário underground - apesar do álbum ter passado meio que despercebido. Agora contratados pela Earache Records na Europa, o VIOLATOR finalmente possui uma força potente para obter a produção musical, divulgação e atenção que eles merecem. Preste atenção nesses caras!

Imagem
3 - Warbringer
Se você pegar uma pessoa com 30 e poucos anos que ama thrash metal antigo para escutar WARBRINGER, ela provavelmente não adivinhará que se trata de uma banda nova. Isso porque esses maníacos californianos se mantêm fiéis ao seu estilo. A vociferação do John Kevill é essencialmente thrash, trazendo à mente o trabalho de Steve Souza do EXODUS enquanto suas guitarras atacam um balanço mortífero de rangido e melodia. Seu recente álbum, “Waking Into Nightmares”, tem recebido ótimas críticas e a banda tem trabalhado duro fazendo muitas turnês.

Imagem
4 - Merciless Death
O MERCILESS DEATH são puristas alavancando o gênero com sua música sem enrolação nem firulas, algo que faz do power trio um dos líderes da nova cena.
O incansável trabalho ético da banda não somente mostrou seu firme compromisso - e amor - pelo som, mas também ajudou a crescer a cena pelo oeste dos EUA. Contudo, o MERCILESS DEATH possui um estilo mais rápido e mais direto ganhando uma grande vantagem sobre as bandas européias dos anos 80, mais do que muitas outras bandas desta lista.

Imagem
5 - Mantic Ritual
Se você anseia pela era “Kill Em' All” do METALLICA, esta é uma banda que deveria estar em sua biblioteca no iTunes. Essa banda de Pittsburgh ama o thrash que faz e com riffs de guitarra instantaneamente memoráveis e linhas de vocais cativantes. E isso fica evidente no seu mais novo lançamento “Executioner”. Os vocais do vocalista e guitarrista Dan Wetmore carregam a sensação de autoridade de James Hetfield, e músicas como "One by One" e "Panic" possuem todos os traços estilísticos que fizeram bandas como EXCITER, OVERKILL e DEATHROW (da Alemanha) tão grandiosas.

Imagem
6 - Ramming Speed
Apesar desta banda de Boston ainda não ter consolidado seu nome no mundo do metal, isto não significa que eles não mereçam isso. Já fazendo barulho no distrito dos EUA em cenas hardcore e punk, as composições do RAMMING SPEED revelam muito amor por grupos como NUCLEAR ASSAULT e ANTHRAX antigo. Se você procura por arranjos complexos e guitarras mais técnicas, o RAMMING SPEED não é pra você. Mas se você deseja ouvir algo sem firulas, direto ao ponto thrash, está poderá ser sua nova banda favorita.

Imagem
7 - Blood Tsunami
Composta por membros da cena death e black metal norueguesa, incluindo o baterista Faust (EMPEROR, ABORYM), o BLOOD TSUNAMI é tão dedicado ao som que nomearam seu primeiro álbum de “Thrash Metal”. Em seu material, há muitos críticos o comparando com bandas alemãs do movimento “thrash teutônico” incluindo lendas como DESTRUCTION e SODOM. Isso significa que o BLOOD TSUNAMI toca um tipo forte, dissonante e rápido de thrash que não inclui os aromatizantes com o quais as bandas americanas de hardcore e punk colorem suas composições.

Imagem
8 - Toxic Holocaust
Originalmente um projeto solo de um músico oriundo do Oregon que se auto intitula Joel Grind, o TOXIC HOLOCAUST se tornou uma banda em tempo integral. Contratado da Relapse Records, o TOXIC HOLOCAUST se tornou uma das bandas mais solicitadas e populares desta lista. Como o RAMMING SPEED, o Grind demonstra seu amor pelo punk o envolvendo em sua composição. Mesmo em músicas como “Nuke the Cross” e “Send Them to Hell,” você pode ouvir claras influências de DISCHARGE e BROKEN BONES.

Imagem
9 - Skeletonwitch
Com um nome como SKELETONWITCH (esqueleto de bruxa), você não pode esperar por uma banda punk feliz e positivista. Oriundos de Ohio (EUA), eles lançaram um dos álbuns mais fortes na cena thrash de 2007, “Beyond the Permafrost”. Apesar de suas guitarras e seções rítmicas funcionarem, são os vocais de Chance Garnette que chamam atenção. Seus rugidos guturais mostram obvias influências de death metal, mas é quando chegamos na forma de tocar do SKELETONWITCH que atingimos momentos relaxantes. Procure nas lojas o quanto antes o novo álbum da banda.

Imagem
10 - Corrupt
Esta banda sueca é a mais obscura desta lista, mas não é por falta de materiais essenciais. KREATOR e SEPULTURA antigos ajudaram a formar o som dessa banda, mas sombras de death metal também se fazem presentes.
Com Olof Wikstrand, o CORRUPT possui um dos conjuntos de riffs mais talentosos no thrash atual. O cara tem obviamente feito sua lição de casa, pois cada parte da guitarra ecoa com personalidade- e não há sequer um momento de simples preenchimento em suas canções. O tempo nos dirá se esses suecos podem elevar seu perfil, mas por enquanto todos que lêem isso deveriam procurar pelos trabalhos da banda.
Slayer: é melhor não mexer com a família do Tom Araya...

Confira a foto da família Araya publicada recentemente na rede: o baixista e vocalista do SLAYER, Tom Araya, com sua esposa e os dois filhos são todos faixa marrom... isso, nem pense em mexer com eles!
Imagem
Bizarro & Absurdo: 12 Tristes Realidades da Música

1. O CREED vendeu mais discos nos EUA do que JIMI HENDRIX
Imagem
2. LED ZEPPELIN, R.E.M e DEPECHE MODE nunca tiveram um single em #1 nas paradas, e RIHANNA teve 10.
Imagem
3. ‘Tik Tok’ da KE$HA já vendeu mais do que qualquer compacto dos BEATLES.
Imagem
4. ‘Low’ de FLO RIDA vendeu 8 milhões de cópias, mesma quantidade de ‘Hey Jude’, dos BEATLES.
Imagem
5. ‘I Got a Feeling’ do BLACK EYED PEAS é mais popular entre os jovens do que qualquer música de ELVIS PRESLEY ou SIMON & GARFUNKEL.
Imagem
6. ‘Falling Into You’ de CELINE DION vendeu mais do que qualquer disco do QUEEN, NIRVANA ou de BRUCE SPRINGSTEEN.
Imagem
7. A mesma coisa pode ser dita sobre ‘Come On Over’ de SHANIA TWAIN.
Imagem
8. KATY PERRY tem a mesma quantidade de singles do mesmo disco que chegaram a #1 das paradas que MICHAEL JACKSON.
Imagem
9. BARBRA STREISAND já vendeu mais discos no total (140 milhões) do que JOHNNY CASH, PEARL JAM e TOM PETTY – juntos!!!
Imagem
10. 20 milhões de pessoas tiveram estômago para comprar ‘Some Gave All’ de BILLY RAY CYRUS. Mais do que qualquer disco de BOB MARLEY.
Imagem
11. O elenco de ‘GLEE’ já emplacou mais músicas do que os BEATLES.
Imagem
12. Esse desgraçado existe.
Imagem

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Metallica: um clipe para "Master of Puppets" em lego


Um curioso clipe em stop motion (modalidade de animação que utiliza modelos movimentados e fotografados quadro a quadro) usando Lego para o clássico do Metallica.
Sepultura: cerveja do grupo está de volta ao mercado

Lançada em 2009, a cerveja Sepultura Weiss está de volta ao mercado, entretanto ela só está sendo vendida no bar e no site Bierboxx, com a entrega para todo o Brasil.
Outra novidade é que agora ela também chegará na versão chopp.

Imagem
Imagem

Peace Sells... But Who's Buying (25th Anniversary Edition) - Megadeth


originalmente em 1986, este é o segundo disco do MEGADETH, sucessor do também aclamado “Killing is my Business... And Business is good!”, de 1985, e mostra uma banda ainda mais entrosada e destruidora do que no excelente registro anterior, num processo evolutivo que culminou posteriormente com seu maior clássico, “Rust in Peace”.
Neste registro, em especial, Mustaine já parece mais a vontade, deixando todos os traumas de sua saída do METALLICA para trás, e investindo pesado (e coloca pesado nisso) apenas em criar boas músicas. E isso é o que não falta neste trabalho.
Para quem curte o thrash metal oitentista, o CD é um prato cheio, repleto de todos os elementos essenciais do estilo, e com fortes influências de Metal Tradicional, com as guitarras nervosas e técnicas de Mustaine e Chris Poland, que despejam riffs e mais riffs destruidores, além de solos sensacionais, aliadas à bateria correta de Gar Samuelson, e ao baixo martelado e marcante de David Ellefson, sem dúvida um dos melhores baixistas do estilo. Além disso, os vocais de “pato rouco” característicos de Dave Mustaine dão o toque especial ao som da banda.
E o disco apresenta clássicos essenciais do metal, como a poderosa “Wake Up Dead”; a faixa título, um dos maiores clássicos da banda, repleta de mudanças de andamento e momentos memoráveis, e com uma letra das mais ácidas no campo político; a pesadíssima “Devil Island”, com um apanhado de riffs soberbos; e “My Last Words”, com forte influência de NWOBHM, fechando o disco com chave de ouro.
Quanto à nova mixagem, realmente não senti tantas diferenças relevantes, até porque o disco é muito bem produzido para a época, e continua aceitável até hoje, não merecendo muitos reparos.
Esta versão ainda vem com um CD bônus com um show em Cleveland, em 1987, com um set list baseado nos dois primeiros trabalhos do grupo (e que possui uma gravação boa), um book expandido contendo fotos e liner notes por Dave Mustaine e Lars Ulrich (que enche bastante a bola do disco e do seu mentor, Dave Mustaine). Lembrando que a versão nacional não é a mesma que a do box importado, que apresenta bem mais atrativos.
Enfim, um grande registro de uma grande banda precursora do thrash metal. Se você ainda não tem o disco, é uma grande oportunidade de adquiri-lo. Caso já o tenha, vale pelas novidades e pelo disco bônus, principalmente.
Peace Sells... But Who´s Buying (25th anniversary edition) - Megadeth
(2011 – Nacional)
Formação:
Dave Mustaine - Lead Vocals, Guitar
David Ellefson - Bass, Backing Vocals
Chris Poland - Guitar
Gar Samuelson - Drums
CD 1: Peace Sells...But Who s Buying?
1. Wake Up Dead
2. The Conjuring
3. Peace Sells
4. Devil s Island
5. Good Mourning / Black Friday
6. Bad Omen
7. I Ain t Superstitious
8. My Last Words
CD 2: Live at Phantasy Theater, Cleveland, 1987
1. Intro
2. Wake Up Dead
3. The Conjuring
4. Sells Bad Omen
5. Rattlehead
6. Killing Is My Business... And Business Is Good
7. Looking Down The Cross
8. My Last Words
9. Peace Sells
10. These Boots Were Made For Walkin
11. Devils Island
12. Last Rites / Loved To Deth
13. Mechanix

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Eric Clapton: possível setlist dos shows no Brasil

Vejam um dos últimos set lists praticados por Eric Clapton em sua mais recente turnê, de um show na Dinamarca, em junho (entre parênteses o nome do álbum onde a música foi lançada).
1 - "Key To The Highway" ("Layla And Other Assorted Songs" e "Riding With The King")
2 - "Going Down Slow" ("Pilgrim")
3 - "Hoochie Coochie Man" ("From The Cradle")
4 - "Old Love" ("Journeyman")
5 - "I Shot the Sheriff" ("461 Ocean Boulevard")
Trecho Acústico do Show:
6 - "Driftin' Blues" ("E.C. Was Here" e "From The Cradle")
7 - "Nobody Knows You When You're Down and Out" ("Layla And Other Assorted Songs")
8 - "Lay Down Sally" ("Slowhand")
9 - "When Somebody Thinks You're Wonderful" ("Clapton")
10 - "Layla" ("Layla And Other Assorted Songs")
11 - "Badge" ("Goodbye" - disco do Cream)
12 - "Wonderful Tonight" ("Slowhand")
13 - "Before You Accuse Me" ("Journeyman")
14 - "Little Queen of Spades" ("Me And Mr. Johnson")
15 - "Cocaine" ("Slowhand")
Bis:
16 - "Crossroads" ("Wheels Of Fire"- disco do Cream)
Pelo que podemos perceber, teremos um show completamente diferente do que tivemos dez anos atrás. Naquela época, Clapton começou com um pequeno acústico, depois varreu sua carreira de sucessos. Desta vez, a parte acústica se destaca bastante, e me pareceu que teremos um show mais intimista, o que será um grande prazer, pela qualidade das músicas escolhidas.
A banda que está excursionando com Eric Clapton é a seguinte: Chris Stainton nos teclados (já tocou com The Who, Joe Cocker, Roger Waters e está com Clapton há longos anos); Tim Carmon nos teclados (já tocou com Bob Dylan, Paul McCartney, Santana, dentre outros); Willie Weeks no baixo (já tocou com Buddy Guy, Robert Cray, Aretha Franklin, dentre outros); Steve Gadd na bateria (o mesmo que tocou em "Reptile"); Michelle John e Sharon White nos backing vocals. Banda de feras!!
Andreas Kisser diz que Sepultura decidiu tocar em palco menor



O Sepultura se apresentou no domingo, no palco Sunset do Rock in Rio, diante de uma multidão eufórica e indignada, que se perguntava por que a banda não estava no espaço principal do festival.
O guitarrista e líder do grupo, Andreas Kisser, em entrevista ao iG, revela que a decisão de tocar no palco secundário foi da própria banda em conjunto com a produção e que não se arrepende da escolha. Ele lamenta ter interferido no show de outra banda, mas diz sequer ter notado algum tipo de mistura de sons na sua apresentação. Para ele, a “atitude do Sepultura estava mais alta”.
Kisser falou ainda sobre a dobradinha com Lemmy Kilmister no show do Motörhead e a apresentação de clássicos do rock ao lado de Ed Motta, mas elegeu o Metallica como o melhor do festival até o momento.

iG: O show do Sepultura dividiu o público com o palco principal, e o som dos dois espaços misturavam. Do palco, como você observou essa questão? Subestimaram o Sepultura?
Andreas Kisser:
Na verdade, foi uma decisão tomada em conjunto pela própria banda com a organização do festival. O Sunset tinha essa proposta de fazer essas misturas e a gente queria fazer um show especial com o pessoal do Tambours du Bronx, que já conhecemos há uns três ou quatro anos. Provavelmente agora vai acontecer mais, foi uma première. Foi bom, apesar dos atrasos que a gente teve. Foi um show fantástico, superou todas as expectativas, inclusive a nossa. Foi memorável.
iG: Mas o som do Gloria [que tocava no mesmo momento] chegou a atrapalhar o de vocês?
Andreas Kisser:
O som do palco Mundo não atrapalhou, não deu para escutar nada porque a gente tocou mais alto. A atitude estava mais alta, pelo menos. Infelizmente tivemos de tocar junto com o Gloria, não era para ter acontecido isso, mas não tirou o brilho do nosso show.
iG: Vocês fizeram um cover de “Firestarter”, do Prodigy, um som mais eletrônico. É uma tendência para o Sepultura?
Andreas Kisser:
Gravamos essa faixa como bônus do [disco] 'Kairos', saiu em uma edição especial junto com uma música inédita. Foi a primeira que tocamos ao vivo e com os tambores teve tudo a ver, funcionou muito bem. O Prodigy não influenciou tanto assim o Sepultura, mas é uma banda muito enérgica, tem muita influência de punk e até heavy metal. A versão ao vivo do Prodigy de “Firestarter” tem muita guitarra, é uma coisa bem caótica. Acho que a mistura com os tambores apresentou a música de uma forma única.

iG: Entre o público do palco Sunset havia muita gente revoltada pelo Sepultura estar ali e alguns chegaram a hostilizar o pessoal do Gloria. Você notou isso do palco?
Andreas Kisser:
Não deu para notar do palco, só depois com os comentários nas redes sociais. O Sepultura tem história, bagagem, para estar em qualquer palco. Mas foi uma escolha consciente da banda e da produção de fazer essa mistura num palco especial e trazer esse palco para um nível que não seja palco B. Um lugar que tem Sepultura, Joss Stone, Mike Patton, Ed Motta, não pode ser palco B. É o palco da jam. Estou achando muito mais rica essa experiência do que fazer um show mais comum no palco Mundo, uma coisa mais esperada.
iG: Com o Ed Motta vocês tocaram [músicas de] Allman Brothers, Animals, Led Zeppelin e outros. Como você percebeu a repercussão de show? Funcionou como esperado?
Andreas Kisser:
Isso é raiz de qualquer rock. Qualquer um que está na música conhece Led Zeppelin, Jimi Hendrix... O Ed Motta cresceu no metal, era metaleiro mesmo, só andava de preto, totalmente radical, e conhece muito. É uma enciclopédia musical. Essa foi a intenção. Juntar ali gerações diferentes e fazer aquela coisa que a gente curte.
iG: E como foi a participação no show do Motörhead?
Andreas Kisser:
Foi como o James Hetfield [Metallica] falou no palco. Tinha várias bandas espetaculares na noite, mas tudo por culpa do tio Lemmy [vocalista e baixista do Motörhead]. Realmente, não fosse o Motörhead, nada daquilo estaria acontecendo. Não foi a primeira vez que toquei com ele. Já tocamos “Going to Brazil”, ele já fez jam com o Sepultura tocando “Orgasmatron”, mas foi especial por ser no Brasil, em um puta festival.
iG: Chegou a conversar com eles no backstage? Como foi o acerto para essa dobradinha?
Andreas Kisser:
Uma noite antes estávamos no hotel tomando umas no bar. No dia seguinte encontrei o Lemmy no backstage. É uma pessoa muito tranquila, fica lá na dele jogando caça-níquel, tomando o “Jack and Coke” dele [mistura de Jack Daniels com Coca-cola], é o cara mais tranquilo do mundo, é foda.
iG: Mas ele colocou um caça-níquel no backstage ou jogou no computador?
Andreas Kisser:
Ele tem uma máquina, que leva para todos os cantos do mundo (risos).
iG: Quais os projetos para o Sepultura?
Andreas Kisser:
Estamos com uma turnê agora em outubro com a Machine Head, vamos fazer São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além de Argentina e Chile. Esses são os próximos passos. Em novembro temos mais três semanas de turnê na Europa para fechar o ano.
iG: Qual foi o melhor show que você viu no Rock in Rio, sem contar o Sepultura?
Andreas Kisser:
Difícil dizer, mas acho que o Metallica é sempre fantástico. Ele segura um milhão de pessoas e parece que está conversando com você do seu lado. O repertório dos caras é muito bom, estão em um momento foda. Curti bastante o Korzus também, fizeram um repertório bem legal. Talvez eu vá também no dia 1º [sábado], para ver Skank e Coldplay.
Anthrax: guitarrista e baterista comentam sobre vocalistas



Em entrevista à Guitar World, Scott Ian e Charlie Benante comentaram as recentes mudanças de vocalistas protagonizadas pelo Anthrax.
Alguns fãs ainda parecem confusos em relação ao que aconteceu com Dan Nelson. Ele saiu? Foi demitido? Estava doente, como dizia no release divulgado à imprensa?
Scott Ian: Ele saiu. Mandou um e-mail aos empresários e deixou a banda.
Você acredita que ele estava doente mesmo na época?
Scott Ian: Fisicamente? Não tenho idéia. Mas suas palavras foram “estou fora, não vou fazer isso, não venham à minha casa, não tentem falar comigo”. Não foi a primeira vez que ele saiu, foi a terceira. Mas foi a gota d’água. Ele saía, fazia pedidos, atendíamos e ele voltava.
Charlie Benante: No primeiro show que fizemos com ele houve uma grande discussão no backstage. Foi inacreditável. Devíamos ter imaginado já naquele momento. Ele continuou sendo estranho. Telefonava para mim, falava um monte de merda e não contava para ninguém mais. Depois fazia a mesma coisa com algum outro membro. Houve um momento em que ele causou um grande problema entre os outros integrantes da banda e depois agia como se não tivesse dito nada. Ele tentou nos intimidar e, no começo, deixamos.
Por que? Era mais fácil do que lidar com a possibilidade de novamente procurar um vocalista?
Charlie Benante: Acho que houve um momento em que estávamos muito vulneráveis. Era uma montanha-russa emocional. Então, acabávamos dando o que ele queria para poder seguir em frente.
Depois de se separar de Dan, vocês tentaram voltar com John Bush. O quanto isso esteve próximo de se tornar realidade?
Scott Ian: Era algo em que nós pensávamos, mas ele não. John não estava com a cabeça na banda. Fizemos alguns shows e falamos sobre a possibilidade de fazer novas músicas e colocá-lo no disco. Mas acho que, no fundo, sabíamos que era como tentar tirar leite de um cavalo. Não era para acontecer, não era a estrada certa para seguirmos.
O caminho era Joey Belladonna.
Scott Ian: Sim, mas não sabíamos como abordá-lo. As pessoas imaginam que as coisas são fáceis em uma banda, que apenas falamos “Fuck yeah! Vamos fazer uns shows e discos!”. Mas, às vezes, é inacreditavelmente difícil. É pior que lidar com a família

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Behemoth: assista o vídeo sem censura da faixa "Lucifer"

O video clipe da música "Lucifer" do album "Evangelion" do Behemoth acaba de ser lançado. O video foi feito com a Grupa 13, assim como os anteriores videos da banda. O lançamento do video marca a volta da banda após a doença de Nergal.
Metallica: CJ Ramone diz porque se recusou a tocar na banda




Imagem
O ex-baixista dos Ramones C.J. Ramone revelou, em entrevista ao site Greatsouthernbrainfart.com, que recusou o convite para tocar no Metallica por duas vezes.
A razão seria a descoberta de que seu filho era portador de autismo, o que impediria sua permanência em turnês com a banda. “Eu fui convidado a entrar no Metallica não uma vez, mas duas. Quando Jason saiu, eles me chamaram. Passou um tempo e eles não estavam conseguindo achar alguém, então eles me convidaram de novo. Foi quando meu filho foi diagnosticado com autismo e eu não podia deixá-lo”, comentou o baixista.
"Johnny (Ramone) foi na verdade quem me arranjou a audição, porque ele era muito amigo do Kirk Hammett. Eu falei com o médico do meu filho, expliquei a oportunidade e disse que eu podia levar minha família nas turnês e até mesmo contratar uma enfermeira. O doutor me disse que meu filho precisava acordar no mesmo lugar todos os dias. Eu fiquei honrado por eles terem me chamado, mas não havia como eu fazer aquilo", disse.

Kiss: imagens do casamento de Simmons e Shannon Tweed


Como esperado, Gene Simmons do KISS se casou com a namorada Shannon Tweed, neste sábado à noite no Hotel Beverly Hills, em Los Angeles.
Simmons de 62 anos de idade e Tweed com 54, que namoravam há 28 anos, trocaram os votos. Relatórios indicam que a noiva estava usando mais de US$ 2,5 milhões em jóias, e isso não inclui seu anel de noivado. Entre os 400 convidados presentes estavam o comediante Bill Maher, o fundador da Playboy Hugh Hefner e outros membros do Kiss como Paul Stanley. Os convidados da cerimônia aplaudiram quando Simmons disse, "eu aceito".
O casal de filhos, Nick de 22 anos de idade, e Sophie com 19, também mereceram destaque, com Sophie servindo como dama de honra. Sophie também escolheu o clássico "At Last" de Etta James (boa escolha!), para a primeira dança.
O noivo caminhou pelo corredor sozinho em um smoking preto clássico com uma gravata prata, batendo os punhos com os convidados, uma platéia de 400 pessoas que incluía o criador do "Survivor" Mark Burnett e Duane Chapman. A noiva usava um vestido Priscilla Of Boston e foi acompanhada por sua mãe, Louise. Shannon carregava um buquê de rosas de marfim e tinha uma surpresinha sem graça reservada a Simmons na hora de dizer: "eu aceito". Assista o video abaixo com algumas imagens do casamento.
Suicidal Tendencies: banda toca no Brasil em 2012


A informação é do Jornal Destak, fonte que tem anunciado em primeira mão boa parte das tours futuras no Brasil. Até o momento não há mais informações além de que a banda passa por aqui no segundo trimestre de 2012.
Sepultura: assista o show completo do Rock in Rio


O Sepultura se apresentou no Rock in Rio ao lado do Tambours do Bronx (Mike Patton também subiu ao palco com a banda na última música Roots Bloody Roots) no dia 25/09, mesmo dia do show do Metallica, você pode assistir o show completo a seguir (O vídeo da Territory foi feito por algum fã, a transmissão do show na tv foi cortada por causa do atraso devido a problemas técnicos):



Imagem
Matéria original: A Ilha do Metal

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Separados no nascimento: James Hetfield e Mano Menezes


Imagem
Evanescence: assista o show completo do Rock in Rio


O show do Evanescence no Rock in Rio já está na integra no YouTube, a banda se apresentou no último dia do festival (02/10) mesmo dia em que se apresentou o Guns'n'Roses.
Separados no nascimento: Axl Rose no Rock In Rio e Bugu

Imagem
Rock In Rio: o melhor, o pior e o mais surpreendente


1.2) RED HOT CHILI PEPPERS
A grande atração do segundo dia do festival não poderia decepcionar - e não o fez. Em um repertório ainda recheado de hits do passado, a ausência do guitarrista John Frusciante foi sentida em alguns momentos, mas seu substituto, Josh Klinghoffer, manda muito bem. Os outros integrantes têm competência comprovada, desde a poderosa cozinha de Flea e Chad Smith até o vocalista Anthony Kiedis, que melhorou sua performance após conquistar a sobriedade alguns anos atrás. Vale lembrar que a banda agora conta com músicos adicionais, que tocam desde percussão até instrumentos de sopro.

1.3) MATANZA + BNEGÃO
A mistura entre Country e Hardcore feita pelo Matanza cativou os fãs que estavam no famigerado "Dia do Metal". A banda ficou responsável pela abertura dos shows, no Palco Sunset, mas os fãs compareceram em peso sem se importar com o tamanho do palco, que realmente ficou pequeno para Jimmy London e sua trupe. A participação de BNegão não comprometeu, mas também não fez diferença na performance animada e coesa do quarteto.

1.4) MOTÖRHEAD
A apresentação do trio Motörhead, liderado pelo vocalista e baixista Lemmy Kilmister, fez com que a grande maioria dos grupos anteriores parecessem meras bandinhas de garagem. A crueza e a força do som dos caras ao vivo é incrivelmente cativante. Clássicos foram destilados do início ao fim sem complicações e falhas perceptíveis. O guitarrista Phil Campbell, mais empolgado do que de costume, garantiu o diferencial da performance. Destaque para a participação de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, no fechamento com Overkill.

1.5) METALLICA
Potente e pesado, o Metallica fez o maior show desta edição do Rock In Rio - em termos de estrutura e repertório, com quase duas horas e meia de Heavy Metal digno de headbanging. Canções de toda a carreira da banda figuraram no repertório, que ainda teve Orion em homenagem a Cliff Burton, cujo falecimento teria seu 25° aniversário alguns dias depois do show.

1.6) LENNY KRAVITZ
Apesar da recepção morna do público, Lenny Kravitz fez um show muito bom. O repertório escolhido estava envolvente e recheado de boas músicas. O cantor e guitarrista, que estava acompanhado de uma banda excelente, impôs respeito e convenceu até mesmo quem estava lá por conta das outras atrações, como Shakira e Ivete Sangalo. Só pecou pela pouca interação com a plateia, que gerou a recepção morna anteriormente citada.

1.7) SYSTEM OF A DOWN
Parece que o System Of A Down nunca se separou. Ainda com muita química, a apresentação do quarteto no Rock In Rio foi consistente e energética. O repertório de 28 músicas foi praticamente todo acompanhado pela plateia, ensandecida com o show dos caras. Mais uma prova de que o grupo se distinguiu de um estilo musical genérico e conseguiu abraçar fãs de inúmeras vertentes com som e performance únicos.


2) Piores shows (em ordem de apresentação):
2.1) CLÁUDIA LEITTE
A cantora de Axé estava realmente deslocada no festival, mas tinha chances de conquistar o público presente, pois esteve no cast do dia com mais atrações Pop. Só que sua arrogância e prepotência impediu isto. Não é apenas uma questão de gosto musical: a mulher mandou mal ao achar que Rock In Rio é micareta e que todo mundo deveria ficar pulando durante o show, visto que gente de todo o país estava guardando lugar para performances posteriores. Ainda criticou as vaias, falando mal dos roqueiros, que nem estavam presentes na ocasião - o que estariam fazendo lá na mesma data dos shows de Rihanna e Katy Perry?

2.2) SNOW PATROL
Salvando-se uma ou outra música do quinteto escocês, faltaram travesseiros para o público durante a apresentação. O som alternativo do Snow Patrol é calmo e, em muitas horas, entediante. Acalmou quem estava agitado pela apresentação anterior do Capital Inicial e descansou aqueles que aguardavam pelo Red Hot Chili Peppers. Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show dos caras foi, sem dúvidas, um dos piores do festival.

2.3) ANGRA + TARJA TURUNEN
Apesar da importância da banda para o metal brasileiro e da competência dos instrumentistas (alguns dos melhores do mundo em termos de Heavy Metal), a performance do Angra no Rock In Rio foi apática. A presença da carismática vocalista Tarja Turunen, ex-Nightwish, equilibrou o jogo. Mas os problemas estavam visíveis e a interação entre os membros da banda era mínima. Além disso, Edu Falaschi cantou muito mal - e ainda atribuiu suas falhas ao som do festival. Acreditei por um momento que o show espantaria rumores de dissolução da atual formação, até que o próprio cantor anunciou que estará afastado por tempo indeterminado para recuperar a saúde de sua voz (confira no link abaixo).
http://vansucks.blogspot.com/2011/09/edu-falaschi-parara-por-tempo.html

2.3) LEGIÃO URBANA + ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA
Não gosto de Legião Urbana, mas reconheço a fama e o legado que o grupo deixou enquanto o finado Renato Russo era integrante. A banda acabou com seu falecimento mas os membros remanescentes, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, insistem em viver de passado. Não vingaram desde o fim do conjunto e, no argumento de "homenagem", fizeram uma apresentação fraca e dispensável.

2.4) KE$HA
Pouco talentosa e muito extravagante, a cantora Pop tenta apostar desde sempre no visual para conquistar repercussão. Mas os mais atentos à sua música percebem que a estadunidense não manda bem. Até mesmo ao vivo sua voz está recheada de Auto-Tune (afinador automático) e sua performance é fraca. Mais uma artista pré-produzida, vou morrer sem entender o que Alice Cooper viu nela.

2.5) MARCELO D2
Não bastava ser chato, ainda teve que assassinar alguns hinos do Rock juntamente de Fernandinho Beat Box. Marcelo D2 deveria ter ficado no Planet Hemp, já que sua carreira solo não conta com músicas de impacto como as de sua antiga banda. Tenta misturar Samba, Rap e Mpb mas só faz bizarrice. Sua apresentação no Rock In Rio não foi diferente: bizarra.

2.6) COLDPLAY
Atração principal de um dia de atrações mornas como Maroon 5 e Maná, o Coldplay conseguiu se sair pior do que todo mundo. As músicas são sonolentas e o frontman Chris Martin dá vergonha alheia pela sua postura totalmente apática. Também não foi diferente no Rock In Rio. Pior show de headliner da história do festival e tenho dito.

3) Shows mais surpreendentes (em ordem de apresentação):
3.1) PARALAMAS DO SUCESSO + TITÃS + ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA
Gosto das bandas em questão, mas não esperava uma performance tão energética e emocionante. O show abriu o festival em termos de Palco Mundo e todos os envolvidos mandaram muito bem. Canções eternamente populares em território brasileiro como Epitáfio, Alagados, Polícia e Meu Erro agitaram o público, que compareceu em massa para as atrações Pop que viriam em seguida.

3.2) GLORIA
A ovelha negra de todo o festival foi vaiada do início ao fim pelos metaleiros na plateia. Alguns se justificam dizendo que o Gloria é uma banda emo - nunca vi emo com gutural -, enquanto outros alegam que o grupo tomou o espaço do Palco Mundo de gente supostamente melhor, como o Angra e o Sepultura. Os motivos dos caras terem ocupado o palco principal devem estar relacionados à jabá de gravadora e a banda deve amadurecer na área das vozes e das composições, mas o instrumental é bom e eles surpreenderam por agarrarem a oportunidade e não deixarem a peteca cair em meio a rejeição dos presentes.

3.3) SLIPKNOT
Passada a febre comercial, o Slipknot ganhou maior respeito ao permanecerem unidos mesmo após o falecimento do baixista Paul Gray. A apresentação dos mascarados do nu-metal no Rock In Rio surpreende por ter cativado o público, até mesmo aqueles que não são chegados no som, com som pesado e presença de palco grandiosa.
Guns N' Roses: Axl Rose não merece os fãs que tem


Em 1991, não havia nada maior que o Guns N' Roses em todo o planeta. A banda havia lançado um álbum megalomaníaco, porém muito bom – os dois volumes de "Use Your Illusion" -, lotava estádios nos quatro cantos do mundo e sua influência ia muito além da música, respingando na cultura, na moda e no comportamento de toda uma geração. Axl Rose, Slash e companhia estavam no ápice, colhendo os louros de uma trajetória que havia começado em meados dos anos oitenta nos clubes noturnos de Los Angeles.
Corta para 2011. Hoje, poucas coisas são mais constrangedoras do que assistir Axl Rose e a trupe que o acompanha ao vivo. Ontem, fechando o Rock in Rio, isso ficou claro para os milhares de fãs brasileiros que ainda acreditavam, em sua vã inocência ou mera cegueira fanática, que, ao anunciar o Guns N' Roses, o RiR os entregaria o grupo que fez história no mesmo festival em 1991. O que vimos no palco encharcado da última noite do Rock in Rio foi um festival de bizarrices mais adequado aos freak shows que viajavam os Estados Unidos nas primeiras décadas do século XX.
Axl Rose é idolatrado no Brasil. Aqui, em nosso país, ele é uma espécie de deus. Grande parte dos fãs o enxerga como um ser especial, acima do bem e do mal, para quem tudo é permitido. Essa idolatria alimenta o mundo fantasioso em que Rose vive, cercado por dezenas de assessores e quilos de cocaína, que, juntos, o transportam para uma realidade onde ele imagina ainda estar no início dos anos noventa. Não há mais Slash, não há mais Duff, não há mais Izzy ao redor de Axl para produzir a sonoridade pesada e violenta que caracterizou o Guns até Use Your Illusion. A banda que o acompanha hoje em dia mais parece um conjunto de cabaré formado por seres esquisitos, reunidos como parasitas ao seu redor.
As mais de 100 mil almas que ontem estiveram no Rock in Rio eram formadas, em sua maioria, por pessoas que conheceram o rock através do Guns N' Roses. E é justamente aí que está o maior mérito da banda: em seu auge, quando estava no topo, o grupo atraiu milhões de novos ouvintes para o gênero. Porém, o problema é que a maioria desses ouvintes ficou só no Guns mesmo, não se interessando por outros nomes dentro do estilo e cultuando, até hoje, a imagem idealizada que foi a trilha-sonora de suas juventudes.
Axl Rose, com todas as suas esquisitices, se transformou em uma espécie de Michael Jackson do hard rock, habitando uma realidade alternativa doentia e catastrófica, onde tudo gira conforme as suas variações de humor. Um cara como Axl só alcança, atualmente, o posto de atração principal em festivais como o Rock in Rio, que acontecem em países onde o seu passado ainda é idolatrado, sabe-se lá a razão. Em eventos que estão alinhados com o que ocorre atualmente na música, Axl e sua banda atual passariam longe do palco. Basta ver o cast dos festivais europeus, que, apesar de promoverem o retorno de diversos ícones dos anos oitenta, tem bom senso e sabem que o negócio de Axl atualmente gira em torno de tudo, menos da música.
Deu pena ver o que o vocalista fez com o seu público ontem, no Rock in Rio. Uma audiência formada por dezenas de milhares de pessoas de todas as regiões do Brasil, que se deslocaram para o Rio de Janeiro em busca de sonhos e ilusões, esperaram pacientemente o desfile de atrações que desfilavam pelo palco - algumas ótimas, como o System of a Down, outras que nem merecem comentários, como o Detonautas -, passaram horas de pé em um evento ao ar livre e, pra piorar tudo, ainda foram brindadas com uma chuva torrencial sobre suas cabeças. Tudo o que essas milhares pessoas precisavam era que Axl Rose fizesse o mínimo, apenas o necessário, sem maiores esforços, e elas já estariam satisfeitas. Mas não. Axl nem isso consegue fazer mais. Perdido em sua própria fantasia de rock star, Rose entrou acompanhado por uma banda perdida e que errava notas em profusão, e, para piorar, provou que a sua voz está a séculos de distância do que já provou ser capaz.
Axl Rose não merece os fãs que tem. Se você gosta de Guns, não seja tolo de tentar reviver o passado da banda através do trabalho que Axl faz atualmente. Se você quer sentir o gostinho do grupo hoje em dia, ouça o que Slash anda fazendo. O guitarrista gravou um ótimo disco em 2010 e está tocando sem parar pelo mundo. O mesmo vale para o baixista Duff McKagan, que acabou de lançar um álbum novo com o seu grupo Loaded. Mas, em relação a Axl, a única coisa que se pode dizer é que aquele ícone que foi objeto de desejo das garotas e ídolo dos adolescentes no final dos anos 1980 e início dos 1990 hoje é apenas uma piada de mau gosto vestida em figurinos espalhafatosos.
Pensando bem, o Axl Rose atual guarda similaridades com os finados Reis do Pop e do Rock: ele é tão esquisito quanto Michael Jackson em seus últimos dias e está cada vez mais parecido, em todos os sentidos, com o balofo Elvis que era atração de gala nos cassinos de Las Vegas na década de setenta. Aliás, pode estar aí o futuro de Axl: se transformar em crooner para clones de Donald Trump e Chiquinho Scarpa.

domingo, 2 de outubro de 2011

Machine Head: "de saco cheio" das bandas de metal de hoje



Em uma entrevista para o blog ‘IHeartGuitar’, o líder do MACHINE HEAD, Robb Flynn, afirma estar ‘de saco cheio’ de muitas das bandas de metal de hoje em dia.
E por quê?
“Toda banda toca com clique, todos os tempos são iguais, eles ligam toda a bateria no «software» Pro Tools, eles gravam as partes de guitarra e mandam elas por email,” diz Flynn. “E tudo soa perfeito, e tudo é perfeito. Toda frase é perfeita, toda batida na pele é perfeita, tudo é simplesmente perfeito. E parece merda para nossos ouvidos.”
E por que isso, Robb? “Porque para nós, parte do charme, e talvez isso venha de nossas raízes no punk rock e no hardcore, mas há algo mais quando não é tudo perfeito e parece que vai saturar os canais e a bateria está acelerando e os vocais estão começando a estourar e você está criando aquela energia caótica – é isso que soa perfeito para nós.”
Flynn também falou sobre o novo disco do Machine Head, que está nas lojas agora:
“Na verdade nós tentamos compor em novembro de 2009 e nada de interessante saiu daquilo,” diz Robb. “O verdadeiro começo de ‘I Am Hell’ saiu daquilo, mas foi mais um momento simbólico para nós, tipo, ‘Wow, estamos seguindo em frente depois de ‘The Blackening’’. Eu escrevi o outro riff do fim enquanto estava na Noruega, a palhetada alternada, de novo escutando música clássica pra valer. E daí por um tempo aquela música meio que pairou sobre mim com aquelas duas partes conectadas com nada no meio. Aquela introdução tinha estado em algumas diferentes versões e eu tinha escrito aquela melodia de guitarra provavelmente por volta da época que eu tinha escrito o começo, e eu sempre tinha pensado nela como esse lance a capella com todas essas camadas e todos esses vocais diferentes, e eu pensei, ‘Cara, se eu conseguisse fazer uma porra de música em cima disso seria do caralho!”
Heavy Metal: os dez melhores álbuns lançados em 1981

Seguindo a lista lançada sobre os melhores álbuns de 1980, Chad Bowar do About.com publicou uma lista dos melhores álbuns lançados em 1981.
"Depois de todos os álbuns inovadores que foram lançados em 1980, o ano seguinte teve um pouco de desapontamento. 1981 foi provavelmente o ano mais fraco da década de 80 em número de lançamentos de qualidade do metal. O álbum número um do ano não conseguiria entrar no top5 na maioria dos outros anos da década. Ainda assim, tivemos alguns bons álbuns lançados em 1981, e estes listados foram os melhores", disse Chad. Os dez álbuns citados seguem abaixo.

1. MOTLEY CRUE - "Too Fast for Love"


Imagem
Apesar deste provavelmente não ser bom o bastante para chegar ao número 1 de nenhum outro ano da década de oitenta, o franzino álbum de estreia do Crue foi bastante influente. As músicas são cruas, e há alguns clássicos como "Live Wire" e a música título do álbum. Eles se tornariam mais polidos e evoluiriam mais o gênero da hair band conforme a passagem do tempo, mas este álbum teve mais de uma aresta, tanto em atitude quanto na produção.

2. RAVEN - "Rock Until You Drop"


Imagem
O RAVEN fez parte do New Wave of British Heavy Metal, e seu álbum de estreia foi também o melhor deles. Eles sempre foram ofuscados pelos seus contemporâneos, como o IRON MAIDEN e o JUDAS PRIEST, mas o trio britânico soltou alguns álbuns excelentes no início da década. Eles tocavam de maneira rápida e crua, e quase poderiam ser classificados como Speed Metal. Lars Ulrich do METALLICA foi um dos primeiros fãs da banda.

3. SAXON - "Denim and Leather"


Imagem
Entre 1980 e 1981 o SAXON lançou três grandes álbuns. Este foi o terceiro deles, e infelizmente a banda iniciou uma queda morro abaixo depois deles. Quando este álbum foi lançado, o SAXON estava no melhor de sua forma. O disco é embalado com hinos do NWOBHM, como a música título e "Princess of the Night". Nesta época, eles estavam em pé de igualdade com o IRON MAIDEN e o JUDAS PRIEST, mas seriam ultrapassados em pouco tempo. O SAXON ainda repercute, e os seus últimos álbuns foram muito bons.

4. IRON MAIDEN - "Killers"


Imagem
O melhor trabalho do IRON MAIDEN viria um ano depois, mas este esteve muito próximo. Foi o segundo álbum deles, e o último com o vocalista Paul Di'Anno. Foi definitivamente uma progressão do seu álbum de estreia, com músicas mais pesadas e rápidas que ainda tinham bastante melodia. Os fãs da era Di'Anno estão bem cientes deste álbum, mas os fãs mais recentes deveriam voltar um pouco para trás e escutar como o Maiden soava antes de Bruce Dickinson.

5. VENOM - "Welcome To Hell"


Imagem
Tivemos um punhado de álbuns de metal lançados em 1981 que foram realmente bons, mas não tão bons ou influentes quanto os lançados pelas mesmas bandas em 1980 e 1982. Esse é o caso com o VENOM. O álbum de estreia foi realmente inovador. Ele acabaria por conduzir todo um novo gênero chamado black metal. A produção é pobre e a musicalidade questionável, mas não há dúvidas do impacto que o metal extremo do VENOM com suas músicas malignas iria causar.

6. DEF LEPPARD - High and Dry


Imagem
O segundo álbum do DEF LEPPARD foi um dos que iniciou o caminho deles para a dominação das listas de melhores álbuns e o estrelismo. A MTV era novinha em folha em 1981, e eles tocarem extensivamente "Bringin' on the Heartbreak" ajudou imensuravelmente a banda. A primeira música do álbum, "Let it Go", é ótima, mas muitas vezes acaba sendo ignorada pois não atingiu as paradas, e a banda depois teria tantas outras conquistas.

7. OZZY OSBOURNE - "Diary Of A Madman"


Imagem
O segundo álbum solo de OZZY OSBOURNE não obteve o mesmo sucesso nas paradas como alguns de seus outros álbuns, mas teve mais momentos de brilho musical do que qualquer outro. A guitarra de Randy Rhoads estava cada vez melhor, e neste álbum não foi nada menos que espetacular. Algumas músicas fracas e a falta de um single memorável fizeram este álbum não tão bom quanto o de estreia, mas ele perdurou bem na passagem do tempo.

8. RIOT - "Fire Down Under"


Imagem
O RIOT era uma banda de metal de Nova Iorque que teve seu início no meio da década de 70. Este álbum foi o melhor deles, e depois dele o vocalista Guy Speranza deixou a banda e eles nunca mais foram os mesmos. É uma banda que nunca teve muito sucesso comercial e muitos fãs de metal não estão cientes da sua existência. O início do catálogo deles merece ser explorado, especialmente este álbum, que é excelente e melódico, com diversos hinos do rock de arena.

9. TYGERS OF PAN TANG - "Spellbound"


Imagem
Depois que este álbum foi lançado, parecia que o TYGERS OF PAN TANG se tornaria uma das bandas top do NWOBHM, mas eles pouco depois cairiam na obscuridade. John Sykes era o guitarrista da banda nesta época, e antes foi membro do THIN LIZZY, WHITESNAKE e BLUE MURDER. Tudo se uniu para a banda neste álbum em termos de equipe, ótimas composições e uma combinação de músicas memoráveis do metal e uma ou duas baladas poderosas.

10. BLACK SABBATH - "The Mob Rules"


Imagem
Este foi o segundo álbum do BLACK SABBATH com Ronnie James Dio, e fazia um bom tempo que o SABBATH não lançava um álbum tão bom quanto este. DIO estava mais confortável desta vez e teve grande influência no álbum, que foi refletida nas letras e no som do disco. Há algumas músicas bastante sólidas neste disco, mas o SABBATH teve diversos álbuns que foram melhores do que este.
Mike Patton: divulgada capa do novo disco do cantor.

Imagem‘La Solitudine Dei Numeri Primi’ de Mike Patton, teve sua capa divulgada no My Space do cantor. O disco, baseado no livro de mesmo nome, serve de trilha sonora para uma adaptação do livro lançada em filme no ano passado. O trabalho, cuja capa pode ser vista ao lado, tem lançamento previsto para primeiro de novembro